Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/24817
Type: doctoralThesis
Title: A cor do conhecimento: afronarrativas, racismos, reexistências e (in)visibilidade dos doutorandos e doutores negros nos programas de pós-graduação em comunicação do Rio Grande do Sul
Author(s): Silva, Wagner Machado da
Advisor: Silva, Juremir Machado da
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Issue Date: 2023
Keywords: COMUNICAÇÃO SOCIAL
RACISMO
PÓS-GRADUAÇÃO - ENSINO
ENSINO SUPERIOR
EDUCAÇÃO
Abstract: Encravada na grande área do conhecimento das Ciências Sociais Aplicadas, nas Ciências da Comunicação e aliada ao binômio Raça e Educação, a presente tese se justifica pela alta desigualdade racial nos programas de pós-graduação stricto sensu, assim como na graduação e no mercado comunicacional, reflexo da manutenção dos privilégios e da ausência de políticas públicas para reduzir séculos de silenciamento e invisibilidade. Com o intuito de encontrar resposta à questão central, tornou-se indispensável mapear quem são os doutores e doutorandos para descobrir um pouco da história de vida dos que romperam a barreira estrutural, concluíram (ou estão em processo de conclusão) a pós-graduação stricto sensu e compreender se essa presença ínfima é produzida ou não pelo racismo. Entre os objetivos específicos, destacam-se: conhecer o percurso acadêmico; examinar a inserção, ou não, deles no mercado de trabalho; se as atividades desenvolvidas têm sido compatíveis com a graduação ou área de formação titulada e como são afetados pela discriminação racial; e se a presença deles na academia tensiona para a mudança do fazer comunicacional.As ideias do autor Muniz Sodré deram sustentação teórica para discutir as categorias comunicação, raça e educação, com as contribuições de Kabengele Munanga e Paulo Freire. O procedimento metodológico, aliado ao conceito de afronarrativa, ocorreu por meio de atividades remotas, por teleconferência, em virtude do distanciamento social provocado pela pandemia da covid-19: entrevistas semiestruturadas realizadas com dois doutores e dois estudantes do doutorado das quatro universidades que têm Programa de Pós-Graduação em Comunicação no Rio Grande do Sul. Por fim, é necessário e tardio romper o racismo estrutural e promover a diversidade no ambiente acadêmico. Para tanto, é fundamental o fortalecimento efetivo da educação antirracista, assim como o reconhecimento da relação entre o silenciamento dos povos subalternizados e o eurocentrismo do conhecimento.
URI: https://hdl.handle.net/10923/24817
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