Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/7134
Type: doctoralThesis
Title: A questão da inauguração do sujeito ético a partir da responsabilidade diante da morte do outro: Levinas e Freud
Author(s): Braga, Eneida Cardoso
Advisor: Souza, Ricardo Timm de
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Issue Date: 2014
Keywords: FILOSOFIA
PSICANÁLISE
SUBJETIVIDADE
MORTE (FILOSOFIA)
LEVINAS, EMMANUEL - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
FREUD, SIGMUND - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
Abstract: Este trabalho propõe-se a apresentar a tese do surgimento do sujeito ético a partir da responsabilidade diante da morte do Outro, através da interlocução entre algumas ideias principais dos pensamentos de Emmanuel Levinas e Sigmund Freud. Nesta interlocução, procuramos evidenciar diferentes pontos de abertura em suas concepções teóricas que nos apontem para a significância do vestígio da ausência como possibilidade de manter incessante a busca e a continuidade da vida. Procuramos ressaltar, desta forma, a morte como relação ao infinito, e não como uma finitude no tempo. Neste contexto, abordamos a relevância do atrelamento entre a violência, a pressa e a indiferença, - características da contemporaneidade - e a temporalidade, como possibilidade de um futuro que não seja mero reflexo do presente. Assim, a partir da responsabilidade pela alteridade na sua forma mais radical - a morte ou ausência do outro, o sujeito pode constituir-se em sua subjetividade.
Ce travail envisage de présenter la thèse de l'émergence du sujet éthique à partir de la responsabilité en face de la mort de l'Autre, à travers le dialogue entre quelques idées principales de la pensée de Levinas et de Sigmund Freud. Dans ce dialogue, nous tenons à montrer différents points d’ouverture de leurs conceptions théoriques qui nous pointent l'importance de la trace d'absence comme une possibilité de garder incessante la recherche et la continuité de la vie. Nous cherchons à mettre en évidence ainsi la mort par rapport à l'infini, et non comme une finitude du temps. Dans ce contexte, nous discutons de la pertinence du lien entre la violence, la précipitation et l'indifférence - caractéristiques de la contemporanéité - et de la temporalité, comme possibilité d'un avenir qui n` est pas un simple reflet du présent. Ainsi, à partir de la responsabilité de l'altérité dans sa forme la plus radicale - la mort ou l'absence de l'autre, le sujet peut se constituer dans sa subjectivité. fre
URI: http://hdl.handle.net/10923/7134
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