| Abstract: | Este trabalho está dividido em dois momentos: um ensaio, chamado Três portais para o incentivo à leitura; e uma amostra criativa, que abarca os pontos teóricos trazidos no ensaio, sendo, portanto, uma fantasia infantojuvenil, intitulada Jane Baldwin e o arsenal, que usa recursos de Realidade Aumentada. O ensaio teórico procura promover uma reflexão acerca do papel que a literatura infantojuvenil exerce sobre a formação do leitor e como as novas tecnologias têm se inserido nesse contexto, a partir de vivências empíricas e baseando-se em bibliografia revisada, como os textos de Hunt (2010), Colomer (2003), Lajolo e Zilberman (2017), Chartier (1999), Fink (2018) e outros. A partir desses textos, surgem pontos relevantes de discussão a respeito do livro, da leitura, do âmbito infantojuvenil e do uso crescente de tecnologias pelas novas gerações (e o consequente surgimento de livros eletrônicos, app books, jogos imersivos, páginas de redes sociais dedicadas à literatura, entre outros). Por fim, esse ensaio pretende compreender se e por que a utilização de tecnologias, como a Realidade Aumentada, são benéficas para o incentivo da leitura e a formação do leitor, bem como relacionar e propor novas formas de imersão na história, aliando o livro no formato tradicional com o uso da Realidade Aumentada, valendo-se de Jane Baldwin e o arsenal como um protótipo para as reflexões. A amostra criativa traz a história de Jane, uma adolescente de 16 anos, que descobre que os feiticeiros querem escravizar a humanidade e que há uma Resistência a fim de impedi-los. Jane então se une a Resistência e descobre todo um novo universo.
This work is divided into two moments: an essay, called Three portals to encourage reading; and a creative sample that brings together the theoretical points brought up in the essay, being, therefore, a children's fantasy that uses Augmented Reality resources, entitled Jane Baldwin and the arsenal. The theoretical essay brings some thoughts and discussions about the role that children's literature plays on the formation of new readers and how new technologies have been inserted in this context, based on empirical experiences and on a revised bibliography, such as Hunt (2010), Colomer (2003), Lajolo and Zilberman (2017), Chartier (1999), Fink (2018) and others. From these texts, relevant points of discussion arise about the book, reading, children’s literature and the growing usage of technologies by the youngest generations (and the consequent emergence of electronic books, app books, immersive games, social media pages dedicated to literature, among others). Finally, this essay aims to understand if and why the use of technologies, such as Augmented Reality, are beneficial to encourage reading and reader’s formation, as well as relating and proposing new ways to create immersive stories, combining the book in the traditional format with the use of Augmented Reality, using Jane Baldwin and the arsenal as a prototype for these reflections. The creative sample brings the story of Jane, a 16-year-old teenager, who discovers that sorcerers want to enslave humanity and that there is a Resistance in order to stop them. Jane then joins the Resistance and discovers a whole new universe. |
