Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/26387
Tipo: Monografia
Título: Comunicação e violência: uma análise do discurso jornalístico sobre os massacres de Suano (SP) e Christchurch (Nova Zelândia) nos jornais O Estado de S.Paulo e The Press
Autor(es): Motta, Felipe Lopes
Orientador: Kieling, Camila Garcia
Data de Publicação: 2019
Palavras-chave: COMUNICAÇÃO
JORNALISMO
VIOLÊNCIA
SUZANO
CHRISTCHURCH
DISCURSO
COMMUNICATION
JOURNALISM
VIOLENCE
DISCOURSE
Resumo: Este trabalho analisa o discurso das coberturas jornalísticas dos jornais O Estado de S. Paulo, do Brasil, e The Press, da Nova Zelândia, relativos, respectivamente, aos massacres de Suzano e de Christchurch, ocorridos em março de 2019. São analisadas as edições impressas do dia 14 de março de 2019, no caso do jornal brasileiro, e do dia 16 de março de 2019, no jornal neozelandês, com foco nas capas, matérias principais, textos de opinião e fotografias. Permeiam o estudo os conceitos de violência (ARENDT, 1994); linguagem, terrorismo e relação da mídia com a perpetuação do terror (WAINBERG, 2005); criação de símbolos midiáticos (ROSA, 2015) e modelagem e repetição (BANDURA; ALMEIDA, 1976). Utilizando o método de análise do discurso jornalístico impresso de Sousa (2004), o estudo observa a estrutura textual, as fontes, as citações, o vocabulário, o contexto e a linguagem fotográfica dos objetos de pesquisa. Por meio da análise, verifica-se que os jornais apresentam discursos diferentes sobre os eventos violentos: enquanto O Estado de S. Paulo foca nos atiradores, The Press dá destaque às vítimas. Os resultados indicam um alerta para coberturas midiáticas em torno de episódios violentos, mostrando as possibilidades de criação de símbolos e modelos que podem servir como gatilhos e contribuir para uma cultura da violência.
This work analyzes the discourse of the journalistic coverage of the newspapers O Estado de S. Paulo, from Brazil, and The Press, from New Zealand, regarding, respectively, the Suzano and Christchurch massacres, which took place in March 2019. The editions are analyzed printed on March 14, 2019, in the case of the Brazilian newspaper, and on March 16, 2019, in the New Zealand newspaper, focusing on the covers, main articles, opinion pieces and photographs. The study permeates the concepts of violence (ARENDT, 1994); language, terrorism and media relationship with the perpetuation of terror (WAINBERG, 2005); creation of media symbols (ROSA, 2015) and modeling and repetition (BANDURA; ALMEIDA, 1976). Using the method of analysis of Sousa's printed journalistic discourse (2004), the study observes the textual structure, sources, citations, vocabulary, context and photographic language of the research objects. Through the analysis, it appears that the newspapers present different discourses about violent events: while O Estado de S. Paulo focuses on the shooters, The Press highlights the victims. The results indicate an alert for media coverage around violent episodes, showing the possibilities of creating symbols and models that can serve as triggers and contribute to a culture of violence.
URI: https://hdl.handle.net/10923/26387
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