Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/8889
Tipo: doctoralThesis
Título: Estudo prospectivo clínico-radiográfico de implantes curtos unitários na região posterior
Autor(es): Villarinho, Eduardo Aydos
Orientador: Shinkai, Rosemary Sadami Arai
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Data de Publicação: 2016
Palavras-chave: IMPLANTES DENTÁRIOS OSSEOINTEGRADOS
PRÓTESE DENTÁRIA
REGENERAÇÃO ÓSSEA
IMPLANTODONTIA
ODONTOLOGIA
Resumo: O uso de implantes curtos oferece aos dentistas e aos pacientes uma opção de fácil abordagem para restaurações protéticas frente às limitações anatômicas quando comparadas às técnicas regenerativas. O presente estudo clínico-radiográfico prospectivo de coorte objetivou através do manuscrito 1 avaliar a taxa de complicações protéticas, falhas do implante e perda óssea marginal dos implantes dentários de 6-mm restaurados com coroas unitárias em regiões posteriores, e seus possíveis fatores de risco, bem como através do manuscrito 2 apresentar o desenvolvimento de um novo método para aferição de alterações volumétricas do nível ósseo ao redor dos implantes dentários utilizando sobreposição de imagens tridimensionais. Metodologia: Foram instalados 46 implantes Standard Plus Regular Neck SLActive® (Straumann) de 6-mm de comprimento e 4. 1-mm de diâmetro em 20 pacientes. Os pacientes foram examinados clínico-radiograficamente logo após a instalação do implante, da prótese e posteriormente a cada 12 meses. Sendo realizada tomografia computadorizada Cone Beam (CBCT) logo após a instalação do implante, 12 e 24 meses após a prótese. No manuscrito 1, os potenciais fatores de risco (arcada, presença de bruxismo, força máxima de mordida, proporção coroa/implante (C/I) anatômica e clínica, e área da mesa oclusal) foram analisados com os desfechos: sobrevida dos implantes, perda óssea (linear) e falhas protéticas. No manuscrito 2, as reconstruções tridimensionais do perímetro ósseo mais próximo ao implante foram realizadas no software Mimics® e convertidas em formato STL para exportar ao software Geomagic Studio®, onde foram sobrepostas, mensuradas volumetricamente.Resultados: No manuscrito 1 o tempo médio de acompanhamento clínico foi de 45 ± 9 (16; 57) meses. Não houve perda precoce de implantes; após o carregamento protético ocorreram 4 perdas (sobrevida de 91,3%) e 13 complicações protéticas (28,3%), gerando um índice de sucesso de 65,2%. O termo de fragilidade demonstrou uma probabilidade 95% maior de perda na mandíbula em relação à maxila. Observou-se perda óssea peri-implantar média de 0,2 ± 0,4mm no primeiro ano, de 0,1 ± 0,2mm no segundo ano, de 0,1 ± 0,3mm no terceiro ano, e de 0,2 ± 0,4mm no quarto ano, com perda média acumulada de 0,3 ± 0,5mm aos 48 meses. No modelo multinível os efeitos da proporção C/I clínica (P<0,001) e do tempo (P<0,001) foram significativos sobre a perda óssea, estimando-se que para um aumento de uma unidade no tempo (12 meses) e de 0,1 na proporção C/I clínica está associada uma perda média de 0,1mm para cada um dos fatores. Os demais potenciais fatores de risco não apresentaram relação estatisticamente significativa com os desfechos estudados. No manuscrito 2, a perda óssea média volumétrica durante o primeiro ano em função foi de 7,2 ± 6,1 mm3, durante o segundo ano em função foi de 6,4 ± 7,8 mm3, e durante o período acumulado de 2 anos em função foi de 12,6 ± 8,0 mm3. Conclusões: Os implantes de 6 mm, dentro das condições estudadas, são uma alternativa segura de tratamento para suportar coroas unitárias na região posterior dos maxilares. Contudo, a mandíbula apresenta maior risco de falhas. A taxa de complicações protéticas foi mais alta que o reportado na literatura, porém todas eram de fácil resolução. Os fatores tempo e proporção C/I clínico apresentaram-se como fatores preditores para perda óssea. Entretanto, essa pera situou-se dentro dos critérios de sucesso adotados pelo estudo.A mensuração de alterações ósseas volumétricas ao redor dos implantes parece ser possível, desde que as imagens CBCT apresentem bom contraste e nitidez, principalmente quanto ao contorno do implante. Melhorias na qualidade das imagens e nos filtros de detecção de tecido ósseo seriam importantes para que tal metodologia se torne mais rápida e de uso clínico.
Short dental implants offer to dentists and patients a feasible option for prosthetic rehabilitation in cases with anatomic limitations when compared with regenerative techniques. This prospective, clinical-radiographic, cohort study aimed: in manuscript 1, to evaluate the rates of prosthetics failures, implants failures and marginal bone loss of 6-mm dental implants restored with single crowns in posterior region, and their risk factors; and 2) in manuscript 2, to present the development of a new method to measure volumetric alterations of bone level around dental implants using superimposition of 3D images. Methodology: A total of 46 implants Standard Plus Regular Neck SLActive® (Straumann), 6-mm length and 4. 1-mm diameter, were installed in 20 patients. Clinical and radiographic data were collected after implant surgery, after prosthesis installation and every 12-month follow-up. Cone beam computed tomographic (CBCT) images were taken after implant surgery, and 12 and 24 months after prosthesis installation. In manuscript 1, the potential risk factors (arch, presence of bruxism, maximum bite force, clinical and anatomical crown/implant (C/I) ratios, occlusal table) were analyzed for the outcomes: implant survival, bone loss (linear) and prosthetic failures. In manuscript 2, the tridimensional images of bone perimeter closest to the implant were built using the software Mimics®, converted into the STL format, and then exported to the software Geomagic Studio®, where they were 3D-superimposed and volumetrically assessed. Results: In manuscript 1, the average time of clinical follow-up was 45 ± 9 (16; 57) months. There was no early implant loss; after prosthetic loading four implants failed (survival of 91. 3%) and 13 prosthetic failures occurred (28. 3%), resulting in a 65. 2% success rate.The frailty model for survival analysis showed a probability of 95% implant failure in the mandible in relation to the maxilla. The average bone loss was 0. 2 ± 0. 4mm in the first year, 0. 1 ± 0. 2mm in the second year, 0. 1 ± 0. 3mm in the third year, and 0. 2 ± 0. 4mm in the fourth year, with average cumulative bone loss of 0. 3 ± 0. 5mm at 48 months. In the multilevel model the effects of clinical C/I ratio (P<0. 001) and time (P<0. 001) were significant for bone loss, estimating that an average 0. 1 bone loss is associated with each increase of one unit of time (12 months) and of 0. 1 of clinical C/I ratio. No other potential risk factors showed significant relation with the outcomes. In manuscript 2, the average volumetric bone loss was 7. 2 ± 6. 1 mm3 in the first year, 6. 4 ± 7. 8 mm3 in the second year, and 12. 6 ± 8. 0 mm3 for the cumulative period of 2 years in function. Conclusions: Within the conditions of this study, the 6-mm implants proved to be a safe alternative for oral rehabilitation. However, the mandible had higher risk of failure than the maxilla. The prosthetic complications ratio was higher than the ones reported in the literature, but all of them were repaired easily. Time and clinical C/I ratio were predictors for bone loss. However, the amount of bone loss was within the success criteria adopted. The measurement of volumetric bone alterations around implants is possible, since the CBCT images have good contrast and sharpness, particularly for the implant contour. Improvement in the quality of the images and software filters for detection of bone tissue would be important to turn this method faster and clinically useful.
URI: http://hdl.handle.net/10923/8889
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