De olho no mercado vegano: estudo sobre a representação do movimento pela libertação animal por matérias online

Abstract

Em meio ao crescimento do número de pessoas que deixam de se alimentar de derivados de animais, este trabalho analisa a abordagem de um veículo especializado em cobertura de mercado sobre o tema. Identificamos treze textos do site da revista Época Negócios que citam o veganismo – estilo de vida que se opõe à exploração de animais não humanos por homo sapiens. O mercado está atento a esta mudança nos hábitos de consumo, portanto identificamos nas sete matérias de 2018, e seis de 2019 se há mudança na abordagem do assunto, quais padrões jornalísticos e de linguagem são utilizados, e se o veículo propõe o debate sobre o tema. A fim de contribuir para a ciência anti-especista na área da comunicação social, esta monografia teve início com a repercussão negativa entre ativistas veganos de uma reportagem publicada pelo site, que apontaria a dieta vegetariana estrita (ou vegana) como sendo insustentável para o meio ambiente. Estudamos este texto, assim como os demais treze, em nosso quarto capítulo. Para tratar sobre o estilo de vida vegano, desde seus primórdios, nos apropriamos de: Peter Singer (2004) Carlos Naconecy (2016), Melanie Joy (2014) e Souza (2017; 2018). Ao abordarmos produção jornalística utilizamos os estudos de Nelson Traquina (2005 e 2008), Miquel Rodrigo Alsina (2009), Luiz Costa Pereira Júnior (2009), entre outros (as). Para realizar a metodologia proposta, a Análise de Conteúdo, nos apoiamos em Bardin (2009), Fonseca Júnior (2008) e Silva e Dourado Maia (2011).

Amid the growing number of people who choose to consume products that don’t profit on animal exploitation, this paper analyzes the approach of veganism by a vehicle specialized on business. We identified thirteen publications from Época Negócios magazine’s website that cite veganism - a lifestyle that opposes the exploitation of nonhuman animals by homo sapiens. The market trends are aware of this change in consumption habits, so we identified in the seven articles of 2018, and six of 2019 if there is a change in the mass media approach of the subject. We do study which journalistic and language patterns are used, and if the vehicle proposes a debate about the theme. In order to contribute to anti-speciesist science in the media field, this monograph began knowing about the negative repercussion among vegan activists of a report published by the website, which would point to the strict vegetarian (vegan or plant-based) diet being unsustainable for the environment. We studied this text, and other twelve, in our fourth chapter. To address the vegan lifestyle from its earliest days, we did study: Peter Singer (2004), Carlos Naconecy (2016), Melanie Joy (2014), Souza (2017; 2018) and some other brazilian academics on the field. When approaching journalistic production we use the studies of Nelson Traquina (2005 and 2008), Miquel Rodrigo Alsina (2009), Luiz Costa Pereira Junior (2009), among others. To carry out the proposed methodology, Content Analysis, we rely on Bardin (2009), Fonseca Júnior (2008) and Silva and Dourado Maia (2011).