Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/26287
Tipo: Monografia
Título: Agrotóxicos organofosforados em alimentos vegetais in natura
Autor(es): Nunes, Ana Paula Acuña
Orientador: Ligabue, Rosane Angélica
Lima, Jeane Estela Ayres de
Data de Publicação: 2021
Palavras-chave: AGROTÓXICOS
ORGANOFOSFORADOS
LMR
ALIMENTOS
Resumo: O Brasil é um dos principais produtores e fornecedores mundiais de alimentos. No entanto, a grande produção de frutas e vegetais é fortemente relacionada ao uso excessivo de agrotóxicos, sendo um dos maiores consumidores mundiais de agrotóxicos. O crescente uso tem gerado problemas devido a contaminação de alimentos. Dentre as principais classes de agrotóxicos, se destacam os organofosforados (OPs) pela sua ampla utilização na agricultura e agropecuária, sendo efetivos e econômicos para diversos cultivos. Os OPs são amplamente usados como inseticidas, onde inibem irreversivelmente a enzima acetilcolinesterase (AChE) no sistema nervoso de insetos levando a paralisia e morte. Este trabalho objetivou relacionar a contaminação de alimentos vegetais in natura por organofosforados através de revisão de publicações dos últimos 20 anos. Para detectar os resíduos de OPs em alimentos o método QuEChERS associado à cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa ou à cromatografia líquida-espectrometria de massa tandem foi o mais difundido e aceito. O Limite Máximo de Resíduos (LMR) tem sido usado como parâmetro para avaliação da contaminação de alimentos. LMRs do Brasil, Estados Unidos e União Europeia em amostras de maçã, morango, pimentão e tomate foram comparados, sendo evidente a disparidade de valores nas três regiões, com maior aceitação da presença de OPs ora no Brasil ora nos Estados Unidos. Dentre os alimentos estudados, pimentão e morango mostraram maior inconformidade, especialmente para acefato, clorpirifós, dimetoato, metamidofós e ometoato. Organofosforados podem ser hepato, neuro, nefro e genotóxicos, carcinogênicos e alterar a fertilidade e o metabolismo, principalmente em quem está exposto na agricultura. Alguns estudos sugerem danos à saúde pelo contato de pequenas doses em longo prazo, mas apesar disso vários OPs foram reclassificados no Brasil como agentes de menor toxicidade.
URI: https://hdl.handle.net/10923/26287
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