Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/26147
Tipo: Thesis
Título: Ressonância magnética de 3 tesla na avaliação da atividade inflamatória em pacientes com Doença de Crohn
Autor(es): Pacheco, Marcelo Almeida
Orientador: Baldisserotto, Matteo
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Data de Publicação: 29-Mar-2016
Palavras-chave: DOENÇA DE CROHN
ENTEROGRAFIA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
3 TESLA
Resumo: Antecedentes: O grau de atividade inflamatória transmural é em grande parte desconhecido durante a terapia na Doença de Crohn (DC). A ressonância magnética (RM) tem alta sensibilidade e especificidade para a avaliação da atividade da doença, mas poucos estudos foram realizados com a RM de 3,0 Tesla (3T), aparelho mais disponível atualmente e que poderia melhorar a precisão na classificação e definição da atividade inflamatória da doença. Métodos: Estudo retrospectivo de 63 pacientes consecutivos (49% mulheres, idade média 34 anos) com DC submetidos a enteroressonância de 3T (ERM 3T). Os pacientes foram alocados em dois grupos, utilizando o Índice de Atividade da Doença de Crohn (IADC), como o padrão de referência: doença inativa/quiescente ou doença ativa. A frequência de 10 achados na RM, indicadores de inflamação ou relacionados à DC foi avaliada por dois radiologistas cegados aos dados clínicos. As análises foram realizadas utilizando o teste t de Student pareado e teste de Wilcoxon. Resultados: A média de idade dos pacientes nos grupos de doença ativa e quiescentes foi de 35,0 ± 13,2 e 34,6 ± 10,3 anos, respectivamente (P = 0,900). Os doentes com doença ativa foram mais propensos a apresentar realce parietal no intestino (71% versus 44%, P = 0,03, sensibilidade [S]-73%, especificidade [E]-56%,valor preditivo positivo [VPP]-71%, valor preditivo negativo [VPN]-58%), edema intramural (65% versus 28%, P = 0,005, S-65%, E-72%, VPP-78%, VPN-58%), proliferação adiposa (52% versus 16%, P = 0,004, S-52%, E-84%, VPP-83%, VPN-53%), espessamento da parede > 3 mm (76% versus 44%, P = 0,01, S-76%, E-56%, VPP-72%, VPN-60%), estenose intestinal (47% versus 12%, P = 0,006, S-47%, E-88%, VPP-85%, VPN-52%), sinal de pente (39% versus 0%, P = 0,001, S-39%, E-100%, VPP-100%, VPN-52%), e lesões salteadas (50 % versus 12%, P = 0,003, S-50%, E-88%, VPP-86%, VPN-53%). Conclusão: A Enterografia por Ressonância Magnética de 3 Tesla tem alta sensibilidade para a avaliação intestinal mediante o espessamento parietal, edema mural e realce pós-contraste. É uma modalidade de imagem viável para a avaliação da atividade inflamatória em pacientes com Doença de Crohn.
Background: The degree of inflammatory activity in transmural inflammation is largely unknown during Crohn’s disease (CD) therapy. Magnetic resonance imaging (MRI) has high sensitivity and specificity for the assessment of disease activity, but few studies have been performed using 3.0 Tesla (3T) MRI, which has become more widely available and could improve accuracy in grading disease activity. Methods: Retrospective study of 63 consecutive patients (49% female, median age 34 years) with CD who underwent 3T MR enterography. Patients were allocated into one of two categories, using the Crohn’s Disease Activity Index (CDAI) as the reference standard: no activity/quiescent disease or active disease. The frequency of 10 conventional MRI findings of actively inflamed bowel and changes typical of CD were evaluated by two radiologists blinded to clinical data. Analyses were performed using the paired t test and Wilcoxon ranktest. Results: Mean patient age in the active and quiescent disease groups was 35.0 ± 13.2 and 34.6 ± 10.3 years respectively (P = 0.9). Patients with active disease were more likely to have bowel wall enhancement (73% versus 44%, P = 0.03, sensitivity [Se]-73%, specificity [Sp]-56%, positive predictive value [PPV]-71%, negative predictive value [NPV]-58%), intramural edema (65% versus 28%, P = 0.007, Se-65%, Sp-72%, PPV-78%, NPV-58%), creeping fat (52% versus 16%, P = 0.008, Se-52%, Sp-84%, PPV-83%, NPV-53%), wall thickening > 3 mm (76% versus 44%, P = 0.01, Se-76%, Sp-56%, PPV-72%, NPV-60%), bowel stenosis (47% versus 12%, P = 0.008, Se-47%, Sp-88%, PPV-85%, NPV-52%), comb sign (39% versus 0%, P = 0.001, Se-39%, Sp-100%, PPV-100%, NPV-52%), and skip lesions (50% versus 12%, P = 0.005, Se-50%, Sp-88%, PPV-86%, NPV-53%). Conclusion: Magnetic resonance enterography at 3Tesla has high sensitivity for assessment of bowel wall thickening, edema, and enhancement. It is a feasible imaging modality for assessment of inflammatory activity in patients with Crohn’s disease.
URI: https://hdl.handle.net/10923/26147
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