Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/25577
Tipo: doctoralThesis
Título: Socialismo e cinema latino-americano: uma análise dos casos chileno e cubano através das obras de Miguel Littín e Tomás Gutiérrez Alea
Autor(es): Guilhão, Alexandre Moroso
Orientador: Monteiro, Charles
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Fecha de Publicación: 2023
Palabras clave: SOCIALISMO - AMÉRICA LATINA
CINEMA - AMÉRICA LATINA
MOVIMENTOS SOCIAIS - AMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINA - HISTÓRIA
HISTÓRIA
CIÊNCIAS SOCIAIS
Resumen: Essa tese de doutoramento se constitui em uma investigação acerca do papel organizativo do cinema junto aos movimentos revolucionários latino-americanos dos anos 1960, 1970 e 1980. Esse momento histórico foi marcado por uma série de conflitos a nível internacional relacionados principalmente com os adventos da guerra fria. Nas periferias do sistema capitalista observamos as contradições sociais resultando em guerras de libertação nacional na África e Ásia, além da eclosão de movimentos revolucionários na América Latina. Em função dos conflitos e da vasta riqueza teórica que se desdobram a partir dessa efervescência de lutas, denominamos esse período como “tempos de liberação”, baseados sobretudo, nos estudos a partir da Teoria Marxista da Dependência (TMD). A originalidade desse ambiente cultural propiciou o surgimento de um novo modelo fílmico na região, esteticamente engajado e que alicerçou sua abordagem teórica justamente no avanço das ciências sociais latino-americanas do período. Surgiram movimentos cinematográficos que se desenvolveram como organizações políticas, potencializando ainda mais os debates acerca dos filmes produzidos por essa geração de realizadores, como foi o caso do Cinema Novo, do Cine da Via Chilena, do Cine Revolucionário Cubano, dentre outros. Os filmes desses movimentos não apenas expressavam os temas latentes, como também constituíram a organicidade dos próprios processos sociais, interpretando os processos históricos, mas também se colocando como instrumento de mudança social. Fazendo assim, com que o cinema se constituísse em um espaço privilegiado de discussão.Investigamos com esses filmes, em uma estrutura alternada de capítulos, a formação da via chilena ao socialismo, as raízes do processo da Revolução Cubana, o Terrorismo de Estado na ditadura de Pinochet, e a crise internacional do socialismo que atinge o regime cubano nos anos 1980. Em função da importância do socialismo para a organização da classe trabalhadora, optamos por realizar o nosso estudo nos dois países latino-americanos onde essa forma alcançou à centralidade do Estado: Cuba e Chile. Selecionamos os dois diretores que melhor representaram a estrutura do cinema nos respectivos países, nos fazendo valer da intelectualidade orgânica desses dois atores sociais. Empregamos técnicas de análise fílmica às obras, sobretudo calcadas em Ziegfried Kracauer e Jacques Aumont, além da análise material em Walter Benjamin. Nossa abordagem teórica advém tanto do materialismo histórico, quanto da relação Cinema-História.
URI: https://hdl.handle.net/10923/25577
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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