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dc.contributor.advisorAngelini, Paulo Ricardo Kralik
dc.contributor.authorSerafim, Alexandra Figueiró
dc.date.accessioned2023-04-18T12:15:14Z-
dc.date.available2023-04-18T12:15:14Z-
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10923/24777-
dc.description.abstractEssa dissertação apresenta uma leitura de Deus-dará (2019), de Alexandra Lucas Coelho, a partir das marcas deixadas pelo Pós-Colonial, através da análise dos silêncios impostos a negros, sob a batuta da escravidão, e a índios, na esteira dos massacres e das invasões de territórios a eles infligidos. Traz ainda, como mote de reflexão, o papel dos grupos minorizados dentro da dinâmica da obra. Para tanto, evoca as vozes das personagens Noé e Lucas, representantes dos povos acima citados, que encontram-se na base da formação da população brasileira. Na obra, o Brasil ficcionalizado por Coelho apresenta os ecos que ainda são ouvidos na contemporaneidade, embarcados diretamente do Portugal além-mar, que insiste em negar suas responsabilidades até hoje. Do encontro das personagens, nascem cenas que refletem o Brasil da favela, das comunidades, dos moradores de rua, da fé inabalável dos cultos evangélicos, do tráfico, do baile funk, dos trabalhadores incansáveis, dos estudantes empenhados, da academia remodelada, “invadida” pelos (as) filhos (as) do pedreiro e da empregada doméstica, o Brasil da diversidade, que reflete no presente os ecos do passado.A partir deste contexto, a questão a ser respondida aqui é: quais ecos do passado estão presentes no agora e como a literatura, representada por Deus-dará, de Alexandra Lucas Coelho, pode ser instrumento de reflexão e luta na superação das marcas deixadas pela colonização? O trabalho está organizado em três capítulos. O primeiro trata do estudo dos conceitos sobre o racismo, com contribuições de Wieviorka (2007), Freyre (2003), Fanon (2020), Ailton Krenak (2020), entre outros, bem como relaciona o combate aos preconceitos a partir do pensamento político, buscando apoio de teóricas como Bell Hooks e Grada Kilomba (2019), por exemplo. O segundo traz o estudo da contribuição da literatura neste processo, destacando vozes como Inocência Mata (2014/2016), Paul Gilroy (2001) e Eagleton (2011). Por fim, no terceiro capítulo, têm-se a análise de Deus-dará (2019), com base nos estudos teóricos supracitados, com o objetivo de identificar os ecos do passado colonial no presente pós-colonial e os possíveis encaminhamentos a serem pensados, tendo a literatura como um dos instrumentos.pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectLITERATURA PORTUGUESA - HISTÓRIA E CRÍTICApt_BR
dc.subjectPÓS-COLONIZAÇÃO - AMÉRICA LATINApt_BR
dc.subjectRACISMOpt_BR
dc.subjectLITERATURApt_BR
dc.titleO(s) racismo(s) que ecoa(m) de Além-mar: as falas silenciadas e as marcas do pós-colonial em Deus-dará, de Alexandra Lucas Coelhopt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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