Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://hdl.handle.net/10923/24546
Tipo: masterThesis
Título: O debate entre John Rawls e Amartya Sen sobre a justiça distributiva
Autor(es): Petter, Lafayete Josué
Orientador: Weber, Thadeu
Editor: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Fecha de Publicación: 2022
Palabras clave: JUSTIÇA (FILOSOFIA)
LIBERDADE
FILOSOFIA
Resumen: Foi através de Rawls que se deu de modo mais enfático o reavivamento do interesse por uma abordagem normativa na filosofia política. Mas, ao contrário de Rawls, que focou em bens primários, aos quais todos devem ter acesso, para Sen o que importa não são os fins, mas os meios para se alcançar estes fins. Para Sen, as comparações interpessoais devem focar nas capacidades. Estas, por sua vez, pressupõem um leque de liberdades inter-relacionadas. Para além disso, uma situação justa pressupõe compensação nas hipóteses em que a desigualdade deriva tão somente de diferentes circunstâncias ao nascer, por exemplo, por serem estas moralmente arbitrárias. A igualdade formal fica refutada. Para Sen, não se há de perseguir, num viés con-tratualista, arranjos institucionais justos. Ao contrário, o foco está em verificar a realização da justiça nas sociedades reais.Não endossando um institucionalismo transcendental, o que im-porta é a remoção das injustiças em suas diversas formas. Por estas se manifestarem de variados modos, refuta-se uma visão unifocal de justiça. Importam mais os materiais da justiça, logo a prevenção e a mitigação das inaptidões não podem deixar de ser bastantes centrais na tarefa da promoção da justiça. Para muito além de modelos representacionais da sociedade, importa mesmo são as realizações sociais reais, constatar o que de fato acontece, para se chegar ao desenvolvimento. E se o objetivo do desenvolvimento passa a ser a vida dos indivíduos e a liberdade de eles escolherem, para Sen justiça e desenvolvimento se confundem, pois desen-volvimento só ocorre caso a sociedade estivesse em busca de justiça.
It was through Rawls that the revival of interest in a normative approach to political philosophy took place most emphatically. But, unlike Rawls, who focused on primary goods, to which everyone should have access, for Sen what matters are not the ends, but the means to achieve these ends. For Sen, interpersonal comparisons should focus on capabilities. These, in turn, presuppose a range of interrelated freedoms. Furthermore, a fair situation presupposes compen-sation in cases where inequality derives solely from different circumstances at birth, for exam-ple, because these are morally arbitrary. Formal equality is refuted. For Sen there is no need to pursue, in a contractualist bias, fair institutional arrangements. On the contrary, the focus is on verifying the realization of justice in real societies. Not endorsing a transcendental institution-alism, what matters is the removal of injustices in their various forms. Because these manifest themselves in different ways, a unifocal vision of justice is refuted. Justice materials are more important, so the prevention and mitigation of disabilities cannot fail to be quite central to the task of promoting justice. Far beyond representational models of society, what really matters are real social achievements, to see what actually happens, in order to reach development. And if the objective of this becomes the lives of individuals and the freedom of them to choose, for Sen justice and development are confused, because development only occurs if society was in search of justice.
URI: https://hdl.handle.net/10923/24546
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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