Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/16622
Tipo: masterThesis
Título: A viagem na literatura de Carola Saavedra: Flores azuis e Paisagem com dromedário
Autor(es): Furtado, Manuela Rodrigues
Orientador: Theobald, Pedro
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2020
Palavras-chave: LITERATURA BRASILEIRA - HISTÓRIA E CRÍTICA
METÁFORA
Resumo: Esta dissertação visa a discutir e refletir sobre o tema viagem a partir de dois conceitos: o deslocamento e o despaisamento. A viagem é vista como uma ação, um processo, uma jornada que se dá por duas vias, a física e a metafórica. Trata-se aqui de compreender tais conceitos com base em ideias dos teóricos Michael Onfray, Renato Modernell e Alain de Botton, principalmente. Parte-se de termos como espaço e tempo, dimensão e intervalo; é apresentado ainda um terceiro entendimento, o do processo de individuação. Este comporta as forças afetivas e efetivas – emocionais e morais – das experiências vividas pelo indivíduo na viagem da vida, no constructo de sua subjetivação. Assim, tomada como ação que exige uma locomoção – o sair de um lugar para outro – e um translocamento – uma mudança de contexto –, a viagem é abordada como o viver de uma experiência que não somente nos desloca, mas também nos permeia na jornada da vida e nos transforma. Nossas vivências e os sentimentos nelas compreendidos, nossas escolhas e atitudes éticas e morais, nos transformam a cada passo, como seres históricos, sociais e culturais que somos, em constante experimentação e ressignificação de nossos olhares e de nossas perspectivas. Os conceitos são usados para a análise de dois romances de Carola Saavedra – Flores azuis (2008) e Paisagem com dromedário (2010). São referidos também os estudos de Aleida Assmann com relação a memória, recordação e lembrança. A viagem é analisada, identificada e explorada como processo físico e metafórico.
The present master’s dissertation aims to discuss and reflect on the theme of travel based on two main concepts: displacement and “dépaysement” (disorientation). A trip is seen as an action, a process, a journey that takes two paths, the physical and the metaphorical. This is about understanding concepts based on the ideas of theorists Michael Onfray, Renato Modernell and Alain de Botton, mainly. We start from terms such as space and time, dimension and interval. A third understanding is that of the individuation process. This includes the affective and effective forces - emotional and moral - of the experiences lived by the individual in the journey of life, in the construct of his subjectivation. Thus, taken as an action that requires locomotion - moving from one place to another - and a translocation - a change of context - the trip is approached as the living of an experience that not only displaces us but also permeates us on the journey of life and transforms us. Our experiences and feelings, our choices and ethical and moral attitudes, transform us at every step, as historical, social and cultural beings that we are, in constant experimentation and resignification of our eyes and perspectives. The concepts are used for the analysis of two novels by Carola Saavedra – Flores azuis [Blue Flowers], (2008) and Paisagem com dromedário [Dromedary Landscape], (2010). Aleida Assmann's studies on memory and recollection are also mentioned. Travel is analyzed, identified and explored as a physical and metaphorical process.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16622
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