Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10923/16455
Type: masterThesis
Title: Resolução de problemas convencionais e não convencionais: uma análise das estratégias utilizadas por estudantes com prognóstico e diagnóstico de discalculia
Author(s): Cardoso, José Ricardo Barbosa
Advisor: Lara, Isabel Cristina Machado de
Publisher: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Graduate Program: Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática
Issue Date: 2019
Keywords: DISCALCULIA
EDUCAÇÃO - MATEMÁTICA
EDUCAÇÃO
Abstract: Esta pesquisa possui o objetivo de analisar o modo como crianças e adolescentes com prognóstico ou diagnóstico de Discalculia resolvem problemas matemáticos convencionais e não convencionais. Teoricamente, fundamenta-se em Consenza e Guerra (2011), Relvas (2010) e Bear (2006) no que diz respeito ao funcionamento do cérebro; Kosc (1974), Hasse et al. (2012), Relvas (2010), Ciasca (2008), Gil (2007) e Santos (2017) que definem a Discalculia do Desenvolvimento; Lara (2011), Stancanelli (2001), Villa e Callejo (2006), Onuchic (2014), Polya (2006), Dante (1991), Brito (2006) e Smole e Diniz (2001) sobre resolução de problemas. Participaram da pesquisa cinco estudantes, dos quais um possui laudo de Discalculia e estava frequentando o Ensino Médio e quatro apresentavam o prognóstico desse transtorno, sendo três estudantes que cursam o Ensino Fundamental e um Ensino Superior. Para a coleta de dados foram utilizados quatro instrumentos: o Teste de Transcodificação (MOURA et al.,2013); a Prova de Aritmética (SEABRA; MONTIEL; CAPOVILLA 2013); o Teste de Desempenho Escolar (STEIN,1994); e o Teste Piloto, envolvendo problemas não convencionais. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Na primeira, ocorreu a aplicação dos Testes padronizados nos estudantes e a observação das estratégias utilizadas para a resolução das questões propostas e dos problemas matemáticos. Na segunda, foi feita a análise dos resultados obtidos na aplicação dos testes, bem como a comparação entre as resoluções de algoritmos, de problemas convencionais e de não convencionais.Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, com intuito de acompanhar e verificar o desempenho dos estudantes nos testes propostos, descrevendo suas performances individualmente, a fim de compor o corpus desta pesquisa. Com o propósito de explicitar os resultados obtidos foram elaborados quadros e gráficos contendo as variações do rendimento de cada estudante nos testes propostos. As informações coletadas foram analisadas por meio de uma Análise Textual Discursiva, conforme Moraes e Galiazzi (2011). A partir da análise das estratégias utilizadas pelos estudantes para resolver problemas convencionais, emergiu como principal categoria o uso de algoritmos; enquanto na resolução de problemas não convencionais, destacou-se o uso do cálculo mental. Isso evidencia que os estudantes estão subjetivados a resolver os problemas com aplicação de um algoritmo, porém quando são propostos problemas não convencionais as estratégias se diversificam, dando predominância para o calculo mental, com uso em alguns casos de representação pictórica. Portanto, mesmo um estudante possuindo diagnóstico ou prognóstico de transtorno de aprendizagem em Matemática, em particular de Discalculia do Desenvolvimento, ele pode ser capaz de resolver problemas matemáticos, sejam convencionais ou não convencionais, por meio de outras estratégias diferentes daquelas esperadas por alguns professores, em particular, a do uso de algoritmos.
This research aims to analyze the way children and adolescents with a diagnosis or prognosis of dyscalculia solve both conventional and non-conventional mathematical problems. Theoretically, it is based on Consenza and Guerra (2011), Relvas (2010) and Bear (2006) with respect to the functioning of the brain; Kosc (1974), Hasse et al. (2012), Relvas(2010), Ciasca (2008), Gil (2007) and Santos (2017) defining Developmental Discalculia; Lara (2011), Stancanelli (2001), Villa and Callejo (2006), Onuchic (2014), Polya (2006), Dante (1991), Brito (2006) and Smole and Diniz (2001) on problem solving. Five students participated in the research, one of whom has a report of dyscalculia and was attending high school and four had the prognosis of this disorder, three students attending elementary school and one higher education. For data collection, four instruments were used: the Transcoding Test (MOURA et al., 2013); the Arithmetic Test (SEABRA;MONTIEL;CAPOVILLA 2013); the School Performance Test (STEIN, 1994); and the Pilot Test, involving unconventional problems. The research was conducted in two steps. In the first, there was the application of standardized tests to students and the observation of the strategies used to solve the proposed questions and mathematical problems.In the second, the analysis of the results obtained in the application of the tests was made, as well as the comparison between the resolutions of algorithms, conventional and unconventional problems. This is a qualitative research, with the purpose of monitoring and verifying the students' performance in the proposed tests, describing their performances individually, in order to compose the corpus of this research. In order to explain the results obtained, tables and graphs were prepared containing the variations of the performance of each student in the proposed tests. The information collected was analyzed through a Discursive Textual Analysis, according to Moraes and Galiazzi (2011). From the analysis of the strategies used by students to solve conventional problems, the main category emerged the use of algorithms; while solving unconventional problems, the use of mental calculus was highlighted. This shows that students are subject to solve problems with the application of an algorithm, but when unconventional problems are proposed, strategies are diversified, giving predominance to mental calculation, with use in some cases of pictorial representation. Therefore, even a student with a diagnosis or prognosis of a learning disability in mathematics, in particular Developmental Dyscalculia, may be able to solve mathematical problems, whether conventional or unconventional, through strategies other than those expected by some teachers, in particular, the use of algorithms.
URI: http://hdl.handle.net/10923/16455
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