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dc.contributor.advisorBrescancini, Cláudia Regina
dc.contributor.authorTso, Flávia Wen Chun
dc.date.accessioned2019-12-18T12:01:27Z-
dc.date.available2019-12-18T12:01:27Z-
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/16438-
dc.description.abstractEsta pesquisa trata da produção e percepção das vogais médias tônicas /e, o, ɛ, ɔ/ do português brasileiro (PB) como língua não nativa (LNN) por falantes nativos de mandarim. A escolha por trabalhar com essas vogais é justificada pela ausência das vogais /e, o, ɛ, ɔ/ no sistema fonológico do mandarim, o que pode causar dificuldade aos aprendizes chineses durante o processo de aprendizagem da língua portuguesa. A pesquisa teve como objetivo geral investigar o desempenho dos nativos de mandarim na produção e na percepção das vogais médias (/e, o, ɛ, ɔ/) do PB. Como objetivos específicos elencam-se: i) investigar os efeitos do viés linguístico e extralinguístico sobre a produção e a percepção das vogais médias do PB por falantes chineses e ii) contribuir para a discussão sobre a possível relação entre produção e percepção no processo de aprendizagem de uma LNN. O corpus para a realização do trabalho contou com uma amostra de 17 falantes nativos de mandarim, sendo 10 mulheres e 7 homens, com idades entre 21 e 50 anos. Esses participantes foram convidados a realizar uma tarefa de produção – leitura de frases – e duas tarefas de percepção – identificação e discriminação. Os dados orais foram submetidos à análise acústica, por meio do software Praat (versão MacOs 10.7) e, assim como os dados de percepção, também foram submetidos à análise estatística, por meio do Rbrul (versão 3.5.2).A análise dos dois processos investigados foi desenvolvida à luz dos pressupostos do Modelo de Aprendizagem de Fala (Speech Learning Model – SLM) (FLEGE, 1995) e do Modelo de Assimilação para Segundas Línguas (Perceptual Assimilation Model – PAM-L2) (BEST; TYLER, 2007). Conforme era esperado, os aprendizes chineses tendem a apresentar dificuldade para distinguir os contrastes fonológicos entre /e/-/ɛ/ e entre /o/-/ɔ/ do português tanto na produção quanto na percepção. Na produção, foi verificada a proximidade entre as vogais médias-altas (/e/ e /o/) e as médias-baixas (/ɛ/ e /ɔ/) no espaço acústico. Na percepção, os resultados gerais indicam maior facilidade dos chineses na distinção entre as vogais anteriores (/e/ e /ɛ/). Em ambos os processos analisados, foi possível constatar a influência positiva do tempo de residência no país da LNN: os participantes que moram há mais tempo no Brasil tendem a apresentar melhor desempenho na produção e na percepção das vogais médias do PB testadas. Para a variável Nível de Proficiência, o nível avançado mostrou-se como fator favorável a uma percepção mais acurada. Por fim, para a relação entre os dois processos, verificou-se a tendência da percepção preceder a produção, conforme previsto por Flege (1995).pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectAQUISIÇÃO DA SEGUNDA LÍNGUApt_BR
dc.subjectLINGUÍSTICApt_BR
dc.subjectCHINÊS - PRONÚNCIApt_BR
dc.subjectPORTUGUÊSpt_BR
dc.subjectPORTUGUÊS - ENSINO - ESTUDANTES ESTRANGEIROSpt_BR
dc.titleProdução e percepção das vogais médias do português brasileiro como língua não nativa por falantes nativos de mandarimpt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
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