Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/10416
Tipo: doctoralThesis
Título: "Perdi uma palavra, que me buscava": a linguagem do trauma, o trauma da linguagem, a diferença em questão na poética de Jacques Derrida e Paul Celan
Autor(es): Ketzer, Estevan de Negreiros
Orientador: Souza, Ricardo Timm de
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Data de Publicação: 2017
Palavras-chave: ESTÉTICA (FILOSOFIA)
PSICANÁLISE
CELAN, PAULO - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
DERRIDA, JACQUES - CRÍTICA E INTERPRETAÇÃO
LITERATURA
Resumo: Esta tese é dedicada a um estudo sobre a possibilidade de uma teoria do trauma no pensamento de Jacques Derrida com motivação referenciada no trabalho do poeta romeno de língua alemã Paul Celan. Para tanto, foram pensadas três inquietações derivadas da ideia de escrita, rastro e justiça que permeiam aquilo que aqui podemos identificar como o pensamento da diferença (différance). Ao nos voltarmos para a poética de Paul Celan, temos em conta o problema da construção estética a partir da segunda metade do século XX, principalmente na relação direta que Paul Celan estabeleceu com os filósofos europeus como T.W. Adorno, Martin Buber e Martin Heidegger. Sua discussão no pensamento ocidental se dirige para a criação de uma nova concepção estética a partir do embate com a música de vanguarda. O debate se estende até o silêncio, suas repercussões ao extrapolar o campo da fenomenologia, dirigindo-se para as disposições históricas que marcam as duas modalidades de silêncio: uma devido ao desamparo das vítimas e outra decorrente de um constrangimento dos que perderam a Guerra. Examinamos também o desamparo estendido por toda a obra poética de Paul Celan, especialmente na perda da palavra como objeto de significação, devendo a partir de agora apoiar-se na perspectiva de palavra fragmentada. O exame da ideia de responsabilidade, na interpretação de Emmanuel Levinas, nos conduz até a reflexão de um apoio na maternidade como necessária elaboração do passado e sua impossibilidade imposta no tempo presente, levando-nos às considerações de Jacques Derrida. Por fim, temos “Le Menhir”, o suplício ao nos aproximarmos da pedra, reforçando a sensação de que sua cor cinza implica à subjetividade. O trauma em Paul Celan, aqui, é visto com uma perspectiva de elaboração futura.
This thesis is dedicated to a study on the possibility of a trauma theory in the Jacques Derrida‟s thought with motivation referenced in the work of the Romanian poet German-speaking Paul Celan. Therefore, we have been thinking of three concerns derived from the idea of writing, trace and justice that permeate what we can identify here as the thought of difference (différance). When we turn to the poetics of Paul Celan, we take into account the problem of aesthetic construction from the second half of the twentieth century, especially on the direct relationship which Paul Celan established with European philosophers such as T.W. Adorno, Martin Buber and Martin Heidegger. His discussion in the Western thought is going for the creation of a new aesthetic conception from the clash with avant-garde music. The discussion extends to the silence, its repercussions in extrapolating the field of phenomenology, addressing the historical dispositions that mark the two modalities of silence: one due to the helplessness from the victims and other from an embarrassment of those who lost the War. We also examine the widespread helplessness of Paul Celan‟s poetic work, especially in the loss of the word as an object of meaning, and from now on rely on the perspective of a fragmented word. The idea of responsibility, in the Emmanuel Levinas‟ interpretation, leads us to the reflection of a support in the maternity as a necessary elaboration of the past and its impossibility imposed in the present time, taking us to the considerations of Jacques Derrida. Finally, we have “Le Menhir”, the torment as we approach the graying stone, reinforcing the sense that its grayness color implies for the subjectivity. The trauma in Paul Celan here is seen with a perspective of future elaboration.
URI: http://hdl.handle.net/10923/10416
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