Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/9554
Tipo: masterThesis
Título: Entre a memória e a história: a historiografia da independência nos cem anos da emancipação
Autor(es): Käfer, Eduardo Luis Flach
Orientador: Murari, Luciana
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em História
Data de Publicação: 2016
Palavras-chave: HISTORIOGRAFIA
BRASIL - HISTÓRIA - INDEPENDÊNCIA, 1822
MEMÓRIA
HISTÓRIA
Resumo: This dissertation aims at analyzing the relation between memory and historiography, having as object of study some productions released during the commemorations of the 100th anniversary of Brazil’s Independence. A first instance, dedicated to memory, points to some images of the emancipation that were builtt after its success, as well as to the meaning that these images intended to carry. After that, based on the theory of Jörn Rüsen, who understands historical narrative as an intellectual operation capable of ensuring men’s identity before time, some historiographical productions from this period will be analyzed. The conferences of the Brazilian Historic and Geographic Instititute, in celebration of the 100 years of Independence, Francisco Adolfo Varnhagen’s A History of Independence, posthumously published, and Manuel de Oliveira Lima’s The movement of Independence, are highlighted. The objective then is to perceive how this apparent tension between memory, understood as an image of the past susceptible to imagination, and, historiography, seen as an intellectual operation in which research results and rationalizations about this same past are developed in written form, happens.
Esta dissertação pretende analisar a relação entre memória e historiografia tendo por objeto de estudo algumas produções lançadas durante as comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Buscar-se-á em um primeiro momento, dedicado à memória, apontar para algumas imagens da emancipação que foram construídas logo após seu êxito, bem como do significado que elas pretendiam portar. Em seguida, a partir da teoria de Jörn Rüsen, que percebe a narrativa histórica como uma operação intelectual capaz de assegurar ao homem sua identidade perante o devir do tempo, serão analisadas algumas produções historiográficas do período. Destacam-se, nesse ponto, as conferências do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, em comemoração aos cem anos de Independência, A História da Independência, de Francisco de Adolfo Varnhagen, publicado postumamente, e O movimento da Independência, de Manuel de Oliveira Lima. A intenção aqui é buscar perceber como se dá essa aparente tensão entre a memória, vista como uma imagem do passado vulnerável à imaginação, e, por outro lado, a historiografia, enquanto operação intelectual na qual os resultados da pesquisa e da racionalização sobre esse mesmo passado são formulados em uma linguagem escrita.
URI: http://hdl.handle.net/10923/9554
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