Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/24541
Tipo: doctoralThesis
Título: Afetos em movimento: esperança e angústia como chaves interpretativas de movimentos sociais
Autor(es): Porto, Douglas Michel Ribeiro
Orientador: Sobottka, Emil Albert
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Data de Publicação: 2022
Palavras-chave: MOVIMENTOS SOCIAIS
AFETIVIDADE
CIÊNCIAS SOCIAIS
Resumo: A dimensão afetiva não é levada em conta no escopo das teorias estabelecidas de movimentos sociais. Tendo em vista essa lacuna, buscamos sustentar na presente tese que os movimentos sociais se viabilizam, não apesar, mas, através dos afetos. Entretanto, não quaisquer afetos. Apoiados em Ernst Bloch, nossa premissa é de que os afetos expectantes são a classe de afetos decisiva para a eclosão e estabilização dos movimentos, em especial, esperança ou angústia. Agrupamos os movimentos sociais em torno de duas categorias de análise: movimentos utópico-esperançosos e utópico-angustiantes. A partir do afeto de base – esperança ou angústia – delineamos as condições socioafetivas que possibilitam a eclosão desses movimentos, a elaboração de suas utopias, o condicionamento de suas identidades e de seus conteúdos éticos. Por fim, analisamos a participação desses movimentos nos processos de fabricação da realidade social. Do ponto de vista da Teoria Crítica, a abordagem que propomos é importante e pertinente na medida em que joga luz sobre um tipo especial de mediação social, isto é, os movimentos sociais, enfocando os afetos expectantes e sua centralidade para motivar dois modos essenciais de ações coletivas: as que agem para conservar a sociedade alienante, e as que agem para transformar essa sociedade alienante e instituir um estado de coisas humanizante.
The affective dimension is not considered in the scope of established theories of social movements. In view of this gap, we seek to sustain in this thesis that social movements are made possible, not despite, but through affections. However, not any affections. Supported by Ernst Bloch, our premise is that affections await special stabilization for the outbreak of movements, hope or anguish. We group social movements around two categories of analysis: utopian-hopeful and utopian-anguishing movements. From the base affection – hope or anguish – we outline the socio-affective conditions that allow the emergence of these movements, the elaboration of their utopias, the conditioning of their identities and their ethical contents. Finally, we analyze the participation of these movements in the processes of fabrication of social reality. From the point of view of Critical Theory, the approach we propose is important and pertinent insofar as it sheds light on a special type of social mediation, that is, social movements, focusing on expectant affects and their centrality to motivate two essential modes of collective action: those that act to preserve an alienating society, and those that act to transform this alienating society and institute a humanizing status quo.
URI: https://hdl.handle.net/10923/24541
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