Utilize este identificador para citar ou criar um atalho para este documento: https://hdl.handle.net/10923/13138
Tipo: masterThesis
Título: A vida em devir como forma de resistência: etnografia de uma sobrevivência
Autor(es): Kunsler, Alexandre Bosquetti
Orientador: Ribeiro, Fernanda Bittencourt
Editora: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Data de Publicação: 2018
Palavras-chave: MARGINALIZAÇÃO
POLÍTICAS PÚBLICAS
JUVENTUDE - ASPECTOS SOCIAIS
ETNOGRAFIA
CIÊNCIAS SOCIAIS
Resumo: Como resultado de uma etnografia realizada ao longo de três anos a presente dissertação procura problematizar os contornos da produção desejante no contemporâneo por meio dos processos de subjetivação que emergem no encontro de um jovem com um conjunto de políticas públicas de reinserção social, educação e saúde. As referidas políticas foram acionadas de modo a afirmar sua cidadania constituindo novas possibilidades de vida depois do incidente violento que marcaria profundamente esta trajetória. A possibilidade de acompanhar a resistência deste jovem em seus encontros com as margens do Estado, caracterizada por uma intensa circulação institucional, permitiu cartografar seus agenciamentos na composição de territórios existenciais relacionados às diferentes maneiras com que as políticas públicas se colocaram frente ao seu modo de vida. Desta relação destaca-se a presença de um Estado Tóxico produtor de relações envenenadas que, ao romper com as garantias cidadãs, posiciona os sujeitos como vítimas do governo, criando as condições sociais e subjetivas para a formação do território do crime.
Based on an ethnography, carried out over three years, this work seeks to problematize the contours of the contemporary production of desire through the processes of subjectivation that emerge in the encounter of a young person with a set of public policies of social reinsertion, education, and health. These policies were triggered in order to affirm citizenship, constituting new life possibilities after the violent incident that would deeply mark this young man’s trajectory. The possibility of accompanying this resistance in his meetings with the margins of the state, characterized by an intense institutional movement, allowed mapping their assemblages in the composition of existential territories related to the different ways in which the public policies are put before ways of life. Thus, this “Toxic State” produces poisoned relationships, that when the guarantees of citizenship are broken, subjects are positioned as victims of the government, creating the social and subjective conditions for the formation of the territory of the crime.
URI: http://hdl.handle.net/10923/13138
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