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dc.contributor.advisorBaumgarten, Carlos Alexandre
dc.contributor.authorTimm, Mateus Robaski
dc.date.accessioned2019-08-16T12:01:36Z-
dc.date.available2019-08-16T12:01:36Z-
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10923/15341-
dc.description.abstractO estudo de três fatores composicionais – a rarefação do sentido, a musicalidade exacerbada e o emprego da metáfora – busca evidenciar como A divina quimera, de Eduardo Guimaraens, contribuiu para o desenvolvimento da lírica moderna. Esta, que foi uma corrente inovadora na literatura ocidental, pretendeu distanciar-se das práticas verbais vigentes no final do século XIX, seja do discurso lógico-científico, seja das técnicas “realistas” empregadas pelos escritores. Eduardo Guimaraens cultivou a rarefação do sentido, fazendo com que a significação do poema apareça de forma imprecisa, pois múltiplas e não excludentes leituras são possíveis das suas criações literárias. Esta técnica poética implica que o leitor participe ativamente na produção do sentido, o que faz com que a obra readquira a cada leitura um aqui e um agora originais. Numa época em que a literatura havia se tornado uma mercadoria como qualquer outra e era produzida para ser consumida facilmente, a obra de arte acabou perdendo o seu caráter aurático. Por conta disto, a busca pela inserção de certa obscuridade na criação literária almejava devolver a sua aura, pelo fato de obrigar o leitor a ter um contato diferenciado com a linguagem poética. Além do vago da expressão, Eduardo Guimaraens empregou na composição dos poemas de A divina quimera uma exacerbada musicalidade. Este fator condiciona uma significação suplementar, para além da semântica, contribuindo para a produção de um discurso que se afasta da linguagem comunicacional e cotidiana. Por vezes, a extrema musicalidade coloca a significação do poema em um segundo plano, fazendo com que o leitor/ouvinte aprecie primeiro o ritmo empregado para após buscar o sentido do poema. O uso da metáfora é outro elemento que faz com que o discurso de A divina quimera se afaste de um emprego mais lógico da linguagem.A construção metafórica produz uma nova pertinência semântica, a partir do momento em que o sentido literal é abandonado em prol da sua conotação. A interpretação da metáfora permite com que diversas significações possam coexistir sem ser necessário que o leitor escolha apenas uma delas enquanto legítima. O estudo destes três fatores composicionais – a rarefação do sentido, a musicalidade exacerbada e o emprego da metáfora – em A divina quimera pretende evidenciar como um novo fazer literário consegue modificar a visão de mundo do seu leitor, na medida em que ele ativa a possibilidade de compreender a existência para além da superfície da racionalidade dos fatos.pt_BR
dc.description.abstracten_US
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.publisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.rightsopenAccessen_US
dc.subjectPOESIA - ANÁLISE LITERÁRIApt_BR
dc.subjectLITERATURA BRASILEIRApt_BR
dc.title“Cada qual com a sua quimera”: um estudo sobre a obscuridade do sentido, a musicalidade e a metáfora, em A divina quimera, de Eduardo Guimaraenspt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.degree.grantorPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Humanidadespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.levelMestradopt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.publisher.placePorto Alegrept_BR
Aparece en las colecciones:Dissertação e Tese

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